No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro (pertencente ao chefe do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, EUA), estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).
O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria (e amante) Johanna Fantova a seguinte frase: “a língua de fora revela as minhas posições políticas.”
O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos.
Albert Einstein em seus primeiros anos de estudo chegara a ser classificado de retardado mental. Quando cursava a escola secundária, na Alemanha, demonstrava interesse pela matemática, mas nas outras matérias seu rendimento era muito baixo. Isso o obrigou a sair da escola. Na Suíça retomou os estudos, concluindo o curso (auxiliado pelas notas de um amigo). Tornou-se funcionário do Escritório de Patentes da cidade de Berna, em 1901. Neste ano naturalizou-se suíço (Em 1940 naturalizou-se norte americano).
Quatro anos depois, publicou cinco trabalhos científicos abrindo caminho no campo da Física Quântica. Suas novas concepções mudaram ligeiramente a visão de universo que se tinha, desde Newton. Um dos fatores mais notáveis dessa mudança viera na teoria da Relatividade (Restrita (1905) e Geral (1914-1916)): a relação entre massa e energia, expressa na igualdade E = m.c² (E é a energia, m a massa e c a velocidade da luz). Com esta teoria poderia se explicar de onde provinha a energia liberada pelos elementos radioativos. A conseqüência deste estudo resultou no desenvolvimento das armas atômicas, criticadas por Einstein durante toda sua vida.
Com a derrota da Alemanha, tal arma não foi utilizada na Europa, mas sim no Japão, pois ainda havia conflito.
Albert Einstein trabalhou para que afastassem a possibilidade de guerras atômicas, através de acordos internacionais, mas seus esforços não obtiveram grande êxito. Já havia um grande acúmulo de material bélico nuclear e que continuou a crescer. Somente na década de 80 iniciou-se o desmonte de parte desse arsenal.
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